
Os hospitais em Mumbai ficaram lotados, os feridos já passaram de 300, e os mortos de 125.
Mombai, a capital econômica da India, foi cenário uma série de atentados coordenados, executados por homens fortemente armados, que atacaram dois hotéis cinco estrelas e outros pontos da cidade, como a estação central de trens, um hospital e uma sinagoga.
Segundo testemunhas, os terroristas procuravam principalmente reféns americanos e britânicos. O britânico Rakesj Patel contou a um canal indiano que foi mantido ao lado de mais de 10 pessoas como refém, por homens armados, nos andares superiores do Hotel Taj Mahal.
"Eram muito jovens, pareciam crianças. Disseram que queriam todos que tivessem passaportes britânicos e americanos", afirmou, antes de relatar que conseguiu escapar ao lado de outro refém.
De acordo com o presidente da Federação Judaica Indiana, Jonathan Solomon, homens armados mantém como reféns o rabino e sua família, entre outras, na sinagoga Nariman House.
Uma ação coordenada pelo exército indiano, e pela polícia, fez parte da ofensiva contra os terroristas, que mataram mais de 125 pessoas na série de atentados ocorridos na quarta-feira, e fizeram centenas de reféns estrangeiros, em dois hotéis de luxo e outros pontos de Mombai.
Os feridos já passam de 300. Os militares organizaram um cerco aos três principais alvos dos ataques; além dos dois hotéis de luxo, militantes mantêm reféns na sinagoga Nariman House.
Policiais e soldados, que tentaram retomar o controle dos hotéis, trocaram tiros com os terroristas, ao mesmo tempo em que eram ouvidas explosões na região. De acordo com fontes oficiais, pelo menos cinco estrangeiros morreram - um alemão, um italiano, um britânico, um japonês e um australiano.
Os atentados foram reivindicados por um grupo até agora desconhecido que se apresentou como "Deccan Mujahedines"
Um dos terroristas envolvidos nos ataques afirmou, em uma entrevista a um canal de televisão, que o grupo luta para fazer com que o islamismo não seja mais perseguido na Índia.
"Os muçulmanos na Índia não deveriam ser perseguidos. Amamos nosso país, mas quando nossas mães e irmãs eram assassinadas, onde estava todo o mundo?", declarou ele ao canal "India TV", por telefone do interior do hotel Oberoi, antes de exigir a libertação de todos os militantes islamicos detidos no país.
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