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Documentário inédito: Kristallnacht 70 anos (A Noite das Vidraças Quebradas). produzido pelo Departamento de Comunicação da FIERJ - Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, fruto de dois anos de pesquisas de imagens e digitalização, reunindo um número sem precedentes de imagens dos dias 9, 10 e 11 de novembro de 1938, mais de10 minutos de fotos e filmes, pemitindo ter uma nova leitura sobre o que aconteceu com nossos irmãos na Alemanha, Áustria e Tchecoslováquia. Em geral tudo o que se encontra sobre a Kristallnacht se resume a uma ou outra foto bem "batida" e algumas linhas de texto e narração, como se fora um episódio menor na história da Shoá, (Holocausto) e não a marca trágica de seu início. Mas aqui, Você verá um grande número de sinagogas atacadas, agora identificadas por nome ou localização, além de imagens impressionantes de milhares de homens judeus presos no dia 10, e a inequívoca primeira página do New York Times do dia 11 mostrando a tragédia em Viena. Uma das nossas características como povo é não permitir o esquecimento.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Apenas 40 anos entre Luther King e Obama!

Direitos Humanos, Recriação Permanente
Apenas 40 anos separam a morte de Luther King da eleição de Obama!
Renato Simões

O que mais fascina na militância pelos direitos humanos é a consciência de que, ao mesmo tempo em que estes se afirmam como utopia a ser permanentemente buscada, são também criação e recriação permanentes, obra humana a ser executada.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada solenemente a 10 de dezembro de 1948. Vinte anos depois, negros norte-americanos foram às ruas pelos direitos civis nela contidos. Apenas quarenta anos, portanto, separam o assassinato de Martin Luther King da eleição do primeiro negro presidente dos Estados Unidos. O que teremos daqui a vinte anos?

É essa atualização constante da Declaração Universal que a faz um texto vivo e instigante. Marcado pela crise de uma geração que viu, na II Guerra Mundial, o ser humano capaz das mais vis atitudes e comportamentos, o esforço de construção de uma Declaração Universal de Direitos Humanos sistematizou em seus artigos bases para a convivência humana, entre as Nações e o futuro do planeta.

Ainda distantes para milhões, bilhões de pessoas, os direitos humanos avançam e retrocedem por construções econômicas, sociais e políticas humanas, e é isso que os tornam um devir de responsabilidade de toda a comunidade humana.


O protagonismo fundamental é, via de regra, da imensa massa dos sem-direito, que vão construindo solidariedade e alianças até que seus direitos sejam enunciados, aceitos e promovidos.

Universais, indivisíveis e inter-dependentes, na clássica definição da Conferência de Viena, os direitos humanos desafiam o status quo de todas as maiorias constituídas – políticas, ideológicas, sociais, culturais, sexuais – e se constituem em fonte de deslegitimação das totalidades estabelecidas que se afirmam na negação ou na vigência parcial de seus postulados.


Não à toa, direitos humanos incomodam as maiorias, de todas as naturezas, pelo questionamento cotidiano de suas responsabilidades com a promoção e a defesa dos direitos de todas as pessoas humanas.

Essa atualidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos é dada, pois, não só pela luta permanente pela sua vigência plena, como também e principalmente pela capacidade de aprimoramento de seu conteúdo pela luta social e política por novos direitos.


É isso que nos permite dizer, ao olhar para os já longínquos 1948 neste 2008, estamos construindo os direitos humanos do novo milênio, colocando o nosso tijolo nesta grande batalha humana por sociedades justas, fraternas e igualitárias.

RENATO SIMÕES é presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas e Conselheiro Nacional do MNDH – Movimento Nacional de Direitos Humanos. Foi deputado estadual (PT/SP, 1995/2007) e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.


14 de Kislev 5769
11 de dezembro de 2008


Reproduzido de B'nai B'rith PRESS ESPECIAL

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