"B'nai B'rith Press Especial".
"Não é o primeiro grande ataque muçulmano na Índia. Isso começou com a Partilha do Sub-Continente Indiano em 1947, com a criação da Índia ( reunindo Hindus, Siks, Budistas e outros) e dois Paquistões - o Oriental, hoje Bangladesh e o Ocidental, hoje Paquistão, ambos muçulmanos. As populações foram instadas a se deslocar, como na Partilha da Palestina, e esse deslocamento gerou muitos episódios sangrentos, com um total aceito historicamente de um milhão de mortos. Após isso, Paquistão e Índia entraram em guerra por três vezes, e ambos tem armas atômicas. A situação da Cashemira não foi resolvida na Partilha e é um centro de violência constante. Terroristas muçulmanos já atacaram na Índia dezenas de vezes".
"A descaracterização que está sendo feita, imaginando-se que esse bando de terroristas muçulmanos foi atacar objetivos turísticos e cidadãos americanos e ingleses é uma abordagem inconseqüente e perigosa. Dentro do Islã Radical idealizado, há 3 tipos de pessoas, como ocorria nos Impérios Islâmicos: muçulmanos - com direitos totais; dihmmys - monoteístas com direitos civís, mas sem direitos políticos; e politeístas, que não possuiam quase direito algum. Grande parte da Índia foi controlada pelos impérios islâmicos".
"Este ataque se dá, praticamente, no mesmo dia em que a Malásia proibiu a pratica da Ioga (originária da Índia), alegando que praticar Ioga desvirtua o Islã e agride a Allah! Alguns juristas da Malásia interpretam que pode-se praticar os exercícios desde que em silêncio. Ontem, a Indonésia disse que pretende seguir o banimento iniciado na Malásia, mas que fará ainda mais consultas às lideranças políticas e sociais do país. Há poucos dias atrás os terroristas do massacre de Bali (Indonésia) foram executados. Portanto há um contexto regional e nada é isolado".
"O ataque foi de muçulmanos que adotam a interpretação radical da Al Qaeda, contra a maior sociedade democrática politeísta, e buscando como alvos os dihmmys, no caso: cristãos e judeus. Hoje essas três denominações são abrangidas pela qualificação "infiéis imundos, não humanos, que devem ser encaminhados para o inferno."
José Roitberg - jornalista e diretor de "Comunidade na TV, da FIERJ"
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