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Documentário inédito: Kristallnacht 70 anos (A Noite das Vidraças Quebradas). produzido pelo Departamento de Comunicação da FIERJ - Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, fruto de dois anos de pesquisas de imagens e digitalização, reunindo um número sem precedentes de imagens dos dias 9, 10 e 11 de novembro de 1938, mais de10 minutos de fotos e filmes, pemitindo ter uma nova leitura sobre o que aconteceu com nossos irmãos na Alemanha, Áustria e Tchecoslováquia. Em geral tudo o que se encontra sobre a Kristallnacht se resume a uma ou outra foto bem "batida" e algumas linhas de texto e narração, como se fora um episódio menor na história da Shoá, (Holocausto) e não a marca trágica de seu início. Mas aqui, Você verá um grande número de sinagogas atacadas, agora identificadas por nome ou localização, além de imagens impressionantes de milhares de homens judeus presos no dia 10, e a inequívoca primeira página do New York Times do dia 11 mostrando a tragédia em Viena. Uma das nossas características como povo é não permitir o esquecimento.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

AUTODEFESA Por Júlio Messer Presidente do “American Friends of Likud"


Por Júlio Messer
Presidente do
“American Friends
of Likud"
direto de
Nova Iorque

Há os que negam a Israel o direito básico de autodefesa, pura e simplesmente.

Como escreveu Robert Fisk no jornal inglês The Independent e concordaram inúmeros bloguistas,
“os foguetes caseiros do Hamas mataram apenas 20 israelenses em 8 anos”. São os mesmos que lamentaram que “só morreram 160 israelenses na Segunda Guerra do Líbano”. Que número de judeus mortos seria capaz de saciar o seu apetite?

Os muitos feridos graves, as dezenas de milhares de vítimas de estresse pós-traumático, um terço das crianças nas cidades fronteiriças a Gaza que sofrem de distúrbios do aprendizado – nem falar. O temor de ser assassinado ou mutilado a qualquer momento, os danos materiais e econômicos – nem pensar.

Desde 2001, foram lançados mais de 4000 mísseis e foguetes, sem contar outros milhares de morteiros, contra a população do sul de Israel – a maior parte após a retirada completa de Gaza em agosto de 2005 (já no primeiro ano, um aumento de 500% em relação ao anterior).

Assim como, ao longo dos séculos, o anti-semitismo floresceu até mesmo onde não havia um judeu sequer, o mito da “resistência contra a ocupação” persiste onde não restou nenhum israelense, civil ou militar. O objetivo declarado do Hamas de obliterar o Estado Judeu é irrelevante.

Há os que negam a Israel o direito de autodefesa eficaz, criticando o uso “excessivo e desproporcional da força” – países como a França, a Espanha, o Brasil e outros. O uso errôneo do argumento da proporcionalidade fere tanto a lógica quanto a lei internacional.


Se Israel, a exemplo do Hamas, lançasse dezenas de mísseis por dia indiscriminadamente contra cidades, mas com a precisão de que dispõe causando a morte de um número inimaginável de civis palestinos, isso seria proporcional? Ou teria de errar o alvo de propósito?

Rosalyn Higgins, presidente da Corte Internacional de Justiça, explicou em seu livro Problemas e Processo que a proporcionalidade “não pode ser [medida] com relação a nenhuma lesão precedente específica, e sim com relação ao objetivo legítimo de por fim à agressão”. Ou seja, a proporcionalidade é função da força necessária para impedir os danos que o agressor pretende causar, e não dos danos já causados.

Os que insinuam um crime de guerra inexistente por parte de Israel são os mesmos que ignoram cinicamente o duplo crime de guerra cometido pelo Hamas, que tenta massacrar civis israelenses ao mesmo tempo em que usa os civis palestinos como escudos humanos.


Continuam a cair mais mísseis em Israel do que antes do início da operação aérea. Ontem o governo israelense rejeitou a proposta francesa de uma trégua de 48 horas, e Moshe Arens, ex-ministro da defesa em três governos (além de ministro do exterior), publicou no Haaretz o artigo “Sete maneiras (só uma eficaz) de acabar com os mísseis”. Concluiu que “a perspectiva de forças terrestres entrando em Gaza não é muito atraente, especialmente depois que nos disseram que ‘havíamos saído de Gaza para sempre’. Mas ninguém encontrou até hoje uma maneira de derrotar um inimigo sem invadir o seu território ... Se quisermos derrotar o Hamas e por um fim à chuva de mísseis contra os civis israelenses, é isso o que teremos de fazer.”

Reproduzido de: Notícias da Rua Judaica - edição 102 - Domingo, 04 de Janeiro de 2009


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