O embaixador interino de Israel no Brasil, Raphael Singer, afirmou que os ataques de seu país à Faixa de Gaza são “resposta a uma constante agressão”. De acordo com ele, devido ao pequeno poder ofensivo que tinham, as hostilidades palestinas durante a trégua não tiveram atenção da comunidade internacional, mas eram constantes e causavam danos.
“Era um foguete aqui, uma bomba ali e ninguém ficava sabendo. Nenhum país agüenta viver bombardeado e não reagir”, disse. Singer atribui as severas baixas de civis palestinos - segundo a ONU, até o momento pelo menos 60 - ao fato de que o Hamas utiliza a população civil palestina como “escudo humano”. “De maneira muito cínica e cruel, o Hamas esconde bombas e munição em escolas, mesquitas e hospitais”, enumerou. Ainda de acordo com o diplomata, pelo menos três israelenses morreram e ao menos 50 ficaram feridos neste ano com foguetes lançados durante o acordo de cessar-fogo.
Mesmo sendo as baixas israelenses durante a trégua bem inferiores aos mais de 300 palestinos mortos durante os três últimos dias, Singer cita os “danos psicológicos” à população pelos bombardeios esporádicos. “Imagine uma criança precisando interromper sua aula porque o bairro da escola está sendo bombardeado, imagine precisar sair de um cinema porque um míssil explodiu perto da sala”, diz. O embaixador destaca que seu país não deu início às hostilidades. “A primeira violação do acordo foi palestina. Somente na sexta-feira antes do primeiro ataque israelense, 80 foguetes foram disparados pelo Hamas sobre nosso território”, afirma Singer. fonte: Terra
http://www.pletz.com/blog/2008/12/31/nenhum-pais-aguenta-viver-sob-bombas-diz-israel/dezembro 31, 2008
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