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Documentário inédito: Kristallnacht 70 anos (A Noite das Vidraças Quebradas). produzido pelo Departamento de Comunicação da FIERJ - Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, fruto de dois anos de pesquisas de imagens e digitalização, reunindo um número sem precedentes de imagens dos dias 9, 10 e 11 de novembro de 1938, mais de10 minutos de fotos e filmes, pemitindo ter uma nova leitura sobre o que aconteceu com nossos irmãos na Alemanha, Áustria e Tchecoslováquia. Em geral tudo o que se encontra sobre a Kristallnacht se resume a uma ou outra foto bem "batida" e algumas linhas de texto e narração, como se fora um episódio menor na história da Shoá, (Holocausto) e não a marca trágica de seu início. Mas aqui, Você verá um grande número de sinagogas atacadas, agora identificadas por nome ou localização, além de imagens impressionantes de milhares de homens judeus presos no dia 10, e a inequívoca primeira página do New York Times do dia 11 mostrando a tragédia em Viena. Uma das nossas características como povo é não permitir o esquecimento.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Embaixador de Israel no Brasil acusa Hamas de usar escudos humanos na Faixa de Gaza

07/01/2008 Luciana Lima Repórter da Agência Brasil

Brasília - O grande número de civis mortos na ofensiva israelense sobre a Faixa de Gaza se deve ao fato de que os líderes do Hamas usam a população palestina como escudos humanos, disse hoje (6) o embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher, à Agência Brasil. Segundo ele, os ataques das forças militares de Israel não são contra os palestinos, mas sim contra os "terroristas do Hamas".

"Nossos ataques militares na Faixa de Gaza são contra os terroristas do Hamas.Lamentavelmente, muitos terroristas do Hamas e seus líderes estão buscando refúgio entre a população palestina civil. Eles usam civis palestinos como escudos humanos. Por isso, temos muitos civis palestinos mortos. Queremos dar fim a esta guerra, pacificar a região e voltar de novo a viver em paz com nossos vizinhos, os palestinos", disse o embaixador.

No 11º dia de bombardeio na Faixa de Gaza, o número de mortos já passa dos 630, a maioria civis palestinos.

"Uma maneira de perceber que não somos contra o povo palestino é observar que, a cada dia, a ajuda humanitária vai de Israel para os palestinos da Faixa de Gaza. Queremos ajudar o povo palestino, que sofre do mal da organização terrorista Hamas", comentou o embaixador.

Giora Becher minimizou as declarações do assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, que caracterizou a ação militar sobre Gaza como uma forma de "terrorismo de Estado". "Não é posição oficial do Brasil definir a nação israelense como terrorista de estado. Não sei quem definiu esta situação como terrorismo de Estado. Digo que não é, de nenhuma maneira, terrorismo. O único terrorismo que existe em nossa região é o terrorismo do Hamas, que ataca civis israelenses", reagiu.

"É importante esclarecer que a luta contra o terrorismo não é uma guerra contra o povo palestino. É uma guerra contra os terroristas do Hamas, uma organização terrorista que não reconhece o direito de Israel existir no Oriente Médio e quer expulsar todos os israelense de nosso país. Essa organização terrorista, o Hamas, decidiu atacar os cidadãos israelenses em seu país. Um milhão de israelenses foram atacados na medida em que não podiam viver pacificamente, ir às escolas , às compras, nada. O governo de Israel não teve outra alternativa a não ser lutar contra os terroristas do Hamas", disse.

O embaixador também reagiu às críticas feitas a Israel por adotar uma ação militar desproporcional aos ataques do Hamas, que lançou foguetes de Gaza contra a população do sul de Israel. "Não entendo que é uma ofensiva desproporcional. O que é ser proporcional, quando meio milhão de israelenses estão debaixo de ataques diários de foguetes do Hamas? O que o governo de Israel deveria fazer? Lançar foguetes contra os centros da população palestina, causando milhares de mortos?, questionou. "A reação israelense foi tomada depois de muita reflexão do governo e creio que é proporcional à situação que tínhamos depois que os terroristas do Hamas romperam o cessar-fogo."

De acordo com o embaixador, uma trégua na região só será possível se houver garantia internacional de cessar-fogo permanente. Esse cessar-fogo, na opinião de Giora Becher, passa, por exemplo, pela garantia que países como os Estados Unidos e outros da Europa Ocidental não tolerem que o Hamas volte a ser alimentado com armamentos e foguetes vindos de países do Oriente Médio, como o Irã, por exemplo.

"O que queremos não é outro cessar-fogo que os terroristas do Hamas possam romper a qualquer momento. O que necessitamos é uma garantia internacional que seja um cessar-fogo para sempre e que nossa população no sul do país viva em paz para sempre. No passado, tivemos um cessar-fogo que era rompido, a qualquer momento, pela organização terrorista Hamas. Não queremos voltar a essa situação", afirmou o embaixador.

"Queremos a garantia de que, depois do cessar-fogo, os terroristas não vão voltar a receber armamentos e foguetes do Irã e de outros países e lançar, de novo, ataques contra Israel. Teremos que receber esse tipo de garantia da comunidade internacional e de nossos amigos da Europa Ocidental e, é claro, dos Estados Unidos e dos países do Oriente Médio", assinalou.

O embaixador disse ainda que acredita no apoio norte-americano a Israel, mesmo depois da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no próximo dia 20. "Esse apoio vai continuar, porque não é uma questão de partido nos Estados Unidos. Os dois principais partidos, o Democrata e o Republicano, apóiam o povo de Israel. Espero que o novo presidente continue com esse apoio."

Giora Becher negou ainda que a ofensiva contra Gaza faça parte da estratégia eleitoral do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert. "Não é verdade. Não creio que nenhum político de Israel decidiria sobre uma questão de guerra pensando em eleições. A situação em Israel realmente pediu uma resposta militar. Todos dentro do governo estão a favor da operação militar, assim como a oposição e também a maioria da população.

Reproduzido de:

B'nai B'rith Press Especial, 12 de Tevet 5769 - 8 de Janeiro de 2009


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